Entrevista: Márcio Resende
Marcio Resende é graduado pela Faculdade na Engenharia da UFJF no ano de 1980. Posteriormente, realizou um MBA em Gestão Empresarial pela FGV e também possui um Mestrado em Ambiente Construído pela UFJF.
1. Por que você escolheu adentrar na área da engenharia? Sempre teve interesse no meio?
No meu caso a construção da ideia de ser Engenheiro iniciou na infância, como menino curioso em saber como funcionavam as coisas, nos primórdios desmontando brinquedos. Contribuiu para isto também a influência de um tio Engenheiro Eletricista muito bem sucedido e meus dois irmãos mais velhos que já eram Engenheiros quando eu era um adolescente.
2. Sabemos que você atua como um engenheiro na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), nos quais sua função atualmente?
Trabalho há muitos anos na UFJF. Por muitos anos atuei como Engenheiro de Projetos (Subestações, redes de distribuição e instalações prediais da UFJF). Hoje atuo como Coordenador de Manutenção, atuando nas áreas de eletricidade, telefonia e redes de transmissão de dados.
3. Recentemente, a instalação do sistema fotovoltaico da UFJF entrou na fase final de seu desenvolvimento. Gostaríamos de saber como foi sua experiência em trabalhar com esse projeto? Quais foram os maiores desafios?
No final do ano de 2019 surgiu a oportunidade de investimentos da ordem de R$2.000.000,00 para implantação de mini-usinas fotovoltaicas no Campus. Atuei no processo de projeto e especificação técnica e atualmente, exerço a fiscalização técnica da obra de instalação.
Os desafios estão presentes em todo o processo, desde a questão burocrática da condução do processo, e até a tramitação da aprovação do projeto na CEMIG, que demanda muitos ajustes na subestação principal do Campus.
4. Como você vê o futuro do aproveitamento de energia solar para geração de eletricidade no Brasil?
Inegável que a geração de energia fotovoltaica no Brasil tem um caminho promissor, por se tratar de país com altos índices de radiação solar, uma fonte inesgotável e limpa de energia elétrica. Ao longo do tempo, observamos que os custos envolvidos se reduzem cada vez mais e a eficiência das placas aumenta por evolução tecnológica. Essas componentes são promissoras para países, empresas e profissionais num momento em que a consciência ecológica e a preocupação com o futuro do meio ambiente é um fator importante até mesmo para a eleição de novos políticos (o que se observa na Europa, por exemplo).
5. Gostaria de acrescentar algo? Algum conselho para os estudantes de engenharia?
Aos estudantes e futuros profissionais (colegas) desejo força, foco, e visão estratégica.