Renova Energia garante mais de R$ 900 milhões em financiamento para parques eólicos

A Renova Energia anunciou nesta terça-feira, 4 de janeiro, que garantiu um total de R$ 904,6 milhões em financiamento junto a BNDES e Banco do Nordeste para a construção de 14 parques eólicos na Bahia. O valor corresponde a 77% do valor total de investimento previsto de R$ 1,170 bilhão. Os empreendimentos, que comercializaram no leilão de energia de reserva de 2009, totalizam uma capacidade instalada de 294,4 MW e terão os aerogeradores fornecidos pela GE. A expectativa é de uma receita bruta de R$ 168,3 milhões para os parques, considerando-se uma tarifa de R$ 151,33 por MWh. Esse valor é uma atualização sobre o preço de venda do certame de R$ 145,81/MWh.

Os parques Pajeu do Vento, Planaltina, Porto Seguro, Nossa Senhora da Conceição, Guirapa, Serra do Salto, Guanambi, Alvorada e Rio Verde obtiveram aprovação junto a diretoria do BNDES em um volume total financiado de R$588,9 milhoes. O volume representa aproximadamente 74% do total dos investimentos nestes projetos. O financiamento possui taxa de juros de 1,92% mais Taxa de Juros de Longo Prazo, até dois anos de carência de juros e principal e 16 anos de prazo de amortização. Os nove parques totalizam 195,2 MW de capacidade instalada e 84 MW medios de energia firme contratada.

Os parques Candiba, Ilheús, Igapora, Licinio de Almeida, e Pindaí financiados junto ao BNB tiveram aprovados R$315,7 milhões, sendo R$183,7 milhões referentes a linha FNE Verde. Os projetos totalizam 99,2 MW e 43 MWmed contratados. Além desse valor, foram assegurados mais R$ 132 milhões de repasse da linha PSI-FINAME do BNDES, correspondendo na totalidade a aproximadamente 80% do total dos investimentos previstos nestes parques.

A linha FNE, tem taxa de 9,5% ao ano com bônus de adimplência de 25% por se localizarem na região do semiarido, resultando em uma taxa efetiva de 7,13% a.a. A linha tem carência total de principal de até dois anos, e prazo de amortização de 18 anos. A linha PSI-FINAME, tem taxa de 5,5% a.a. com carência total de principal de até dois anos, e prazo de amortização de oito anos.

As obras civis de todos os parques estão a cargo do consórcio Queiroz Galvão – Mercurius Engenharia e o pacote eletromecânico da ABB.

Fonte: CanalEnergia