Leilão em dezembro busca impulsionar geração de energia por ventos no Brasil
Projetos concorrem uma semana após início da Conferência do Clima.
Infográfico do G1 explica como funciona um gerador de energia eólica.
Emilio Sant’Anna Do G1, em São Paulo
Parque eólico de Oeresund, a 3 quilômetros do porto de Copenhague, cidade que vai sediar a Conferência do Clima entre 7 e 18 de dezembro (Foto: AFP/Scanpix Soeren Bidstrup – 6 de maio de 2001)
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Não acho ruim termos, por exemplo, investimentos em energia nuclear, mas temos de priorizar as formas mais baratas, renováveis e que agridam menos o meio ambiente”
Pouca coisa pode ser mais “limpa” e “verde” do que simplesmente aproveitar a força dos ventos para gerar energia. Mas pouquíssima energia é gerada no Brasil por esse meio, embora o potencial de geração seja imenso (precisamente, 143 gigawatts). Na tentativa de ampliar sua participação na matriz energética, o governo promove, uma semana após o início da Conferência do Clima em Copenhague , o primeiro leilão de energia eólica do país.
Somados, os projetos que concorrem têm capacidade de fornecer 13,3 gigawatts. A capacidade instalada da usina hidrelétrica de Itaipu, por exemplo, é de 14 gigawatts. Os 35 “parques eólicos” (aquelas florestas de torres com hélices) já em operação no Brasil somam hoje 547 megawatts (MW), o suficiente para alimentar um cidade com cerca de 300 mil residências. Nos Estados Unidos e na China, são 25,17 gigawatts e 12,21 gigawatts disponíveis, respectivamente.
Fonte: G1