Japão cria robô com inteligência artificial que faz serviços de construção

Japão cria robô com inteligência artificial que faz serviços de construção

Já há 7 anos, o Instituto Nacional de Ciência Industrial do Japão está desenvolvendo um robô que faz pequenas funções de pedreiro. Chamado de HRP-5P, o androide já está na sua quinta geração (por isso a nomenclatura 5P). Ele tem 1,82 metro de altura e é capaz de carregar objetos pesados, parafusar e até martelar.

Em desenvolvimento desde 2011, os modelos estão sendo aprimorados com novas ferramentas e possibilidades. A novidade deste quinto modelo, de acordo com comunicado da empresa, é a adição de uma inteligência artificial que consegue reconhecer objetos e entender as formas mais fáceis e seguras de resolver um problema.

Ao todo, ele pesa 101 quilogramas, e tem 37 articulações, o que permite fazer todas as funções básicas para construção. Para isso, ele também tem um sistema de reconhecimento de ambiente para evitar colisões e até mesmo que destrua o espaço que deveria construir.

Outra característica dele é que não é mais preciso a ajuda de um ser humano para que ele faça reconhecimento de materiais que serão usados na obra. Nos modelos mais antigos, havia sempre alguém separando uma chapa de madeira da pilha, por exemplo, e entregando ao androide. Com o novo sistema de inteligência artificial, ele é capaz de reconhecer e diferenciar objetos através de uma câmera na parte frontal.

No exemplo, o instituto mostra o HRP-5P pegando uma placa de 11 quilogramas em uma pilha delas, levando até uma parede sozinho e então pregando-a no local adequado. Todo esse processo é feito de forma independente, sem o apoio humano. Este é o avanço que os pesquisadores conseguiram com o novo modelo.

Será que ele já está pronto para substituir o ser humano? De acordo com o instituto, ele ainda tem que seguir com pesquisas para aplicações práticas. A proposta aqui é ainda apenas mostrar o avanço da tecnologia, mas eles acreditam que o futuro do trabalho manual já está logo ali. “Isso compensará a escassez de mão-de-obra, livrará as pessoas do trabalho pesado e as ajudará a concentrarem-se em mais trabalho de alto valor agregado”, finaliza a nota do grupo.

Fonte: CanalTech

1008jia2001