Especial: Fundos do BNDES oferecem R$ 300 milhões para inovação

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social lançou Criatec 3, com investimento previsto de R$ 200 milhões e sete polos

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) definiu, nesta semana, os focos que serão prioritários na atuação do seu Fundo Tecnológico, BNDES Funtec, para este ano de 2016.

Dois fundos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) somam R$ 300 milhões para inovação. A instituição lançou o Criatec 3, que contará com patrimônio de R$ 200 milhões e sete polos de atuação regional. Para o Fundo Tecnológico (BNDES Funtec) foi definido um orçamento de R$ 100 milhões em 2016.
A terceira versão do Criatec é voltada para investimentos em empresas inovadoras com atuação prioritária nos setores de nanotecnologia, tecnologia da informação, biotecnologia, agronegócios e novos materiais.

Poderão ser apoiadas empresas com receita operacional líquida anual de, no máximo, R$ 12 milhões. O valor máximo de investimento por empresa, em uma primeira capitalização, será de R$ 3 milhões. No mínimo 25% do portfólio do fundo deverão ser investidos em empresas com receita operacional líquida anual inferior a R$ 3 milhões.

Oito focos

A instituição definiu oito focos prioritários para a atuação do Fundo Tecnológico neste ano. Eles se inserem nos seguintes temas: urbanização, segurança alimentar, envelhecimento da população, escassez de recursos naturais e mudanças climáticas.

Composto de partes do lucro do banco, o BNDES Funtec apoia com recursos não reembolsáveis projetos estratégicos de inovação, executados por instituições de ciência e tecnologia (ICTs) em parceria com empresas. Calcado na pesquisa aplicada, o objetivo do fundo é levar o conhecimento gerado na academia ao setor produtivo e, consequentemente, ao mercado.

As ICTs poderão apresentar propostas em três datas limites ao longo do ano — a primeira se encerra em 29 de abril. Os focos temáticos são: energia fotovoltaica; veículos automotores de baixo impacto ambiental; pré-tratamento de biomassa para etanol 2G; tecnologias para o setor de petróleo e gás; semicondutores; minerais estratégicos; medicamentos com novos princípios ativos para doenças crônicas; e manufatura avançada e sistemas inteligentes.

Criatec 1 e 2

As empresas que obtiveram investimentos do Criatec 1, lançado em 2007, apresentaram elevado crescimento, com aumento médio de receita bruta acima dos 30% ao ano. Além disso, cinco delas figuram entre as 100 empresas brasileiras que mais cresceram. As companhias ainda foram capazes de captar, até dezembro de 2014, R$ 80 milhões adicionais, valor superior aos aportes do Criatec 1 (R$ 66,2 milhões).

Enquanto o primeiro fundo contabilizou investimentos em 36 empresas, entre 2008 e 2015, o Criatec 2, iniciado no final de 2013, já aprovou investimentos em 18 empresas, das quais 15 já foram investidas e três estão em processo de due diligence. Até o fim de seu período de investimento, dezembro de 2017, o Criatec 2 terá investido em até 36 empresas.

 

Fonte: Portal Brasil

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