Cientistas estão criando um robô que vai andar dentro do corpo humano para encontrar doenças
Outro exemplo fascinante de ficção científica que está se tornando realidade, é um pequeno robô está sendo desenvolvido, por enquanto ele ainda está apenas na fase de protótipo, que funciona em certos aspectos como uma criatura viva e que poderia um dia ser usada com segurança para identificar doenças no corpo humano.
A intenção do design do robô é criar e integrar componentes que respondam à luz e aos produtos químicos da mesma maneira que os sistemas biológicos respondem. É um novo caminho na robótica. O objetivo final é que o robô, chamado Cyberplasm, têm um sistema nervoso eletrônico, sensores produzidos com células de mamíferos que fazem a função dos olhos e um nariz bem como músculos artificiais que usam a glicose como fonte de energia para ser dirigido e impulsionar o robô.
O Cyberplasma estará em fase de desenvolvimento nos próximos anos como parte de uma colaboração internacional financiada pelo Conselho de Pesquisa de Ciências Físicas e Engenharia (EPSRC) no Reino Unido, e pela National Science Foundation (NSF). O trabalho no Reino Unido está sendo realizado na Universidade de Newcastle.
Entre os usos futuros do Cyberplasma poderia estar a capacidade de andar dentro do corpo humano, sem interferir no funcionamento normal do corpo e sem que a pessoa perceba nada, a fim de detectar uma ampla gama de doenças.
Uma vez desenvolvido, o protótipo Cyberplasm terá menos de 1 centímetro de comprimento. Versões futuras podem ter menos de 1 milímetro de comprimento ou até mesmo serem construídas em nanoescala.
Os sensores Cyberplasm estão sendo desenvolvidos pela equipe de Daniel Frankel, da Universidade de Newcastle, para responder a estímulos externos, convertendo-os em impulsos eletrônicos que são enviados para um “cérebro” eletrônico equipado com microchips sofisticados. Este cérebro enviará mensagens eletrônicas para os músculos artificiais, dizendo-lhes para contrair e relaxar.
Da mesma forma, por meio desses sistemas, os dados sobre a composição química do ambiente do robô podem ser coletados e armazenados e acessados por pessoal qualificado que trabalhe com ele.
Fonte: Engenharia É