NASA cria respirador barato e com licença gratuita para combater a Covid-19
Para auxiliar no combate à pandemia do novo coronavírus, a NASAf desenvolveu um protótipo de respirador mais barato e também prático. Feito sob medida para pacientes com a Covid-19, o aparelho já foi aprovado em um teste importante realizado na Escola de Medicina de Icahn no Hospital Monte Sinai, nos Estados Unidos.
Engenheiros do Laboratório de Propulsão a Jato da agência espacial americana passaram a se dedicar ao projeto devido ao estoque limitado de ventiladores mecânicos que está disponível nos hospitais dos Estados Unidos. O respirador foi batizado de VITAL, e pode ser construído mais rapidamente do que um modelo convencional. E como o mesmo é composto por menos peças, seu custo, por sua vez, é menor.
Além do mais, o aparelho tem um design adaptável, e pode ser utilizado tanto em hospitais de campanha quanto em centros de convenções, hotéis e outros tipos de estabelecimentos que recebam um grande número de pessoas para tratamento. A NASA aponta que o novo ventilador não deve substituir os aparelhos existentes em hospitais, que funcionam por anos. O VITAL foi feito especificamente para casos de Covid-19, e deve durar entre três e quatro meses.
“Nós somos especializados em naves espaciais, e não na fabricação de dispositivos médicos”, disse em comunicado o diretor do laboratório da NASA, Michael Watkins. “Mas engenharia excelente, testes rigorosos e rápido desenvolvimento de protótipos são algumas de nossas habilidades. Quando os integrantes do laboratório perceberam que tinham o necessário para ajudar a comunidade médica e científica em geral, sentiram que era seu dever compartilhar sua habilidade, expertise e dinamismo”, concluiu.
A esperança da agência espacial é que a invenção seja aprovada rapidamente pela Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês), a partir de uma autorização de uso de emergência que é especial para situações em caso de crise.
O VITAL terá licença gratuita, e fabricantes da indústria médica já estão sendo contatados para produzi-lo.
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Fonte: Engenharia É