Utilização de drones no combate a queimadas brasileiras
O aumento das queimadas no Pantanal tem sido significativo nos últimos anos, mas em 2020 o número de focos bateu seu recorde. As queimadas já destruíram mais de 2 milhões de hectares na região, o que corresponde a 15% do Pantanal. A região possui um bioma riquíssimo, concentrando milhares de espécies de animais, vegetação típica e ainda é base de economia para a população local por meio do turismo, das atividades pesqueiras e da pecuária.
Com a chegada das queimadas de inverno, a economia, a fauna e flora local foram extremamente afetadas. Animais estão morrendo, pessoas estão sendo desabrigadas e a fumaça das queimadas já atingem as cidades, sendo extremamente prejudicial à saúde humana.
Utilização de drones para fiscalização e combate a incêndios no Pantanal.
A utilização de veículo aéreo não tripulado (Vant) ou drone para as ações de fiscalização no combate a incêndios florestais e outras ações de fiscalização, além de fornecer informações de qualidade, em tempo real, não expõe as equipes a maiores riscos. O drone pode auxiliar na medição de áreas de desmatamento e controle de queimadas por meio de imagens em tempo real. No comércio existem alguns que podem percorrer 90 quilômetros por hora a uma altura de 500 metros de seu operador.
Protótipo de Drone Nacional
Tendo em vista os desastres ambientais na região,o Brasil pode investir em tecnologias de monitoramento. O país já possui, inclusive, um drone capaz de realizar essa missão. O Atobá, um veículo não tripulado capaz de voar por até 28 horas seguidas sem precisar pousar, é o maior drone já desenvolvido na América do Sul, com 11 metros de uma ponta da asa a outra e é capaz de levar até 70 kg de sensores, como câmeras e sistemas infravermelho capazes de detectar onde estão os focos das queimadas. Esse tipo de tecnologia pode ajudar a tornar mais eficiente o trabalho dos brigadistas que combatem os incêndios florestais.
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