Lâmpada WakaWaka busca iluminar as regiões mais vulneráveis do mundo
O ano de 2012 chegou, no entanto, segundo a empresa WakaWaka Shine Bright, ainda existe cerca de 1,5 bilhões de pessoas em todo o mundo sem acesso a uma fonte estável e segura de luz. Para solucionar este caso, o Studio Kalkwijk, em Nova York, criou uma lâmpada solar intitulada de WakaWaka que significa “brilhar” em suaíli. Um conceito de luz solar LED que pode caber em uma garrafa PET. A ideia é de que a novidade seja implantada nas regiões mais vulneráveis do mundo em nível social, onde é comum utilizar lampiões e querosene na iluminação noturna, o que muitas vezes ocasiona incêndios, explosões e asfixias.
Similar ao LuminAID e Sollight, a lâmpada deve chegar ao mercado a um preço de US$ 10, o equivalente ao que é gasto com a utilização de querosene de dois a três meses. A vantagem em relação aos seus concorrentes é que o WakaWaka, quando carregado durante um dia inteiro a base de energia solar, fornece 16 horas de luz, enquanto o Solar Pebble chega perto, com 12 horas, mas os outros ficam para trás com apenas 4 a 6 horas de tempo de uso.
Fora de ambientes rurais de baixa renda, a lâmpada serve como lanterna de acampamento conveniente, acessório ao ar livre, luz de leitura de cabeceira ou carregador de telefone celular. A lâmpada é leve e possui uma bateria substituível que, segundo seus fabricantes, quando utilizado em uma base diária, pode durar três anos.
Ação social
Como parte de uma iniciativa Kickstarter, que é uma plataforma de financiamento para projetos criativos, os criadores WakaWaka doarão três lâmpadas solares para os alunos e professores na escola Mwamtsefu no Quênia, a partir da doações da sociedade.
Na plataforma existem opções de doações desde US$1 até US$1.000. Dependendo da quantia doada, o doador receberá desde títulos de fundador do WakaWaka até a própria lâmpada solar LED e seus assessórios.
O WakaWaka é dirigido por Camille van Gestel, um dos fundadores do Off-Grid Solutions, uma empresa que cria soluções viáveis e acessíveis para famílias que não têm acesso à eletricidade.
Fonte: eco4planet