Grande SOPA DE LIXO do Pacífico !
Imagine uma área enorme, no meio do oceano Pacífico, que pode ser duas vezes o tamanho do território dos Estados Unidos. Não se trata de uma ilha, mas de uma imensa “sopa de lixo” chamada de “Grande Porção de Lixo do Pacífico”. Segundo o jornal britânico The Independent, nada menos do que 100 milhões de toneladas de lixo podem estar boiando nessa região, sendo que a esmagadora maioria é composta por plástico.
O plástico constitui 90% de todo o lixo que boia nos oceanos do mundo. Seu inventor, Alexander Parques, criou o material indestrutível para substituir uma dezena de outros, mas não considerou seus malefícios: câncer, resíduos tóxicos contaminando o ambiente e uma quantidade gigantesca de lixo jogada no mar.
O principal problema do plástico é que ele não é biodegradável, pois nenhum processo natural consegue eliminá-lo. Especialistas apontam que a durabilidade que torna o plástico tão útil às pessoas é também o que o torna tão prejudicial à natureza.
Descoberta por acaso
O capitão Charles Moore viajava pelo Pacífico, entre o Havaí e a Califórnia, quando resolveu arriscar um novo caminho. “Foi perturbador”. Dia após dia não víamos uma única área onde não houvesse lixo. E tão distantes do continente, lembra o capitão.
Como o lixo vai parar lá
O Giro Pacífico Norte, é um dos maiores giros oceânicos, localizado no Oceano Pacífico. Este giro compreende a maior parte do norte deste oceano, sendo o maior ecossistema do nosso planeta.
O giro tem um padrão circular sentido do relógio e compreende 4 correntes oceânicas: a Corrente do Pacífico Norte ao norte, a Corrente da Califórnia a leste, a Corrente Equatorial Norte ao sul, e a Corrente Kuroshio a oeste. É por esse motivo que todo o lixo do mundo está se acumulando numa formação gigantesca de detritos, uma ilha.
Além da força da natureza colaborar com o lixão, há também a imprudência humana que aproveita o local para despejar detritos. Acredita-se que 100 milhões de toneladas de lixo estejam flutuando na região. Um quinto dos dejetos – que incluem itens como bolas de futebol, caiaques, bolsas de plásticos e destroços de naufrágios – seria jogado de plataformas de petróleo e embarcações que passam pelo local.
Fonte : Tecnomundo e www.drsa.com.br