Cidades inteligentes: soluções e exemplos
Nos dias de hoje, é comum nos depararmos com as chamadas Smart Cities, sistemas de pessoas interagindo e usando materiais, energia, serviços e finanças para catalisar o desenvolvimento econômico e a qualidade de vida.
Uma Smart City funciona da seguinte maneira: a partir do uso de câmeras, sensores, apps, smartphones e plataformas digitais, como instrumentos de planejamento urbano, para melhorar a eficiência da cidade e a qualidade de vida dos habitantes. Nessas cidades, tudo está interligado a uma central de armazenamento, para onde todos os dados são enviados e depois direcionados para o devido setor ao qual são destinados.
Formadas a partir de 9 pontos: capital humano, coesão social, economia, meio ambiente, governança, planejamento urbano, reconhecimento internacional, tecnologia, mobilidade e transporte, as Smart Cities podem ser divididas em dois grupos: Smart Cities de Origem e cidades que se tornaram Smart Cities.
As Smart Cities de Origem são cidades que em seu planejamento urbano já tinham a integração dos pontos básicos de uma cidade inteligente. Como exemplo, temos o Projeto Laguna, que está sendo construída em Croáta (Ceará) e promete ser a primeira Smart City com o intuito de integração social no Brasil. Além disso, temos o exemplo de Songdo na Coreia do Sul, construída inteiramente com base na IOT e no uso de energia limpa.
Já as Cidades que se tornaram Smart Cities, são cidades que ao longo do tempo viram a necessidade de se modernizar, e aderiram a meios de usar a tecnologia para melhorar a dinamicidade da cidade e a qualidade de vida dos habitantes. Como exemplos temos: Nova York, Copenhage, Tokyo, Seul, Barcelona, entre muitas outras pelo mundo.
Mesmo que tenham muitos pontos positivos, essas cidades também possuem pontos negativos importantes, como a perda considerável do conforto e da privacidade de quem adere a esse sistema, as dificuldades de adaptação a novas tecnologias (vindo principalmente de pessoas idosas), o fato de negligenciar as pessoas que tem pouco ou nenhum acesso à tecnologia e principalmente o fato do custo para a modernização ser muito alto e na maioria das vezes, os governantes não fazem os investimentos corretos para a situação em que se encontra a cidade.
Assim, é possível chegar à seguinte conclusão: as Smart Cities são realmente muito boas em relação a melhora da qualidade de vida e ao desenvolvimento da cidade em si. Porém, é necessário que a questão do planejamento seja muito bem feita, para que nenhum de seus pontos principais seja esquecido, de forma que prevaleça a qualidade de vida dos cidadãos.
Por Maria Luísa Faria
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