Como funciona: Elevador

Como funciona: Elevador

É certo se supor que a maioria das pessoas já tenha utilizado um elevador em algum momento de suas vidas. Seja na ida a algum dentista cujo consultório se localiza num prédio comercial, ou até mesmo diariamente por morar no oitavo andar de um edifício, é inegável que tal equipamento torna-se imprescindível quando o assunto é se deslocar a um ponto alto de uma determinada construção. Entretanto, apesar de fundamental para nossa vida, você já se perguntou como funciona um dos meios de transporte mais utilizados e mais seguros do mundo?

Partes do elevador

É válido destacar que, o modelo mais comum de elevadores é o composto por cabos de tração, o qual será abordado neste texto.

De forma geral, pode-se dividir o equipamento em cinco partes principais, sendo elas: Casa de máquinas, caixa de corrida, carro, pavimento e poço. Tais partes podem ser observadas na imagem a seguir, seguindo a respectiva ordem a qual foram apresentadas.

Partes de um elevador

Casa de máquinas

A Casa de máquinas localiza-se na parte superior, sendo constituída de: Quadro de comando, máquina de tração, limitador de velocidade e quadro de força.

O quadro de comando atua como cérebro do equipamento, processando todos os comandos emitidos pelos passageiros ao apertar os botões presentes na cabine ou pavimento. Dessa forma, ele envia um sinal à máquina de tração, de modo a determinar qual movimento será executado.

A máquina de tração, conforme apresentado brevemente, é a encarregada pela movimentação da cabine, deslocando-a aos andares solicitados, através das polias que realizam o balanceamento entre o contrapeso e o carro. Além disso, nela também localizam-se os freios.

O limitador de velocidade é um dispositivo mecânico composto basicamente por uma polia percorrida por cabos de aço. Quando o limite de velocidade pré-estabelecido é ultrapassado, tal dispositivo aciona o freio de emergência instalado na parte inferior da cabine de modo a parar o elevador.

O quadro de força atua basicamente como responsável pelo fornecimento de energia ao elevador, garantido seu funcionamento.

Caixa de Corrida

A caixa de corrida é o espaço físico por onde o elevador trafega, ou seja, o local de deslocamento da cabine e do contrapeso, e por onde estão contidos os andares do edifício.

Carro

O Carro é o conjunto formado por cabine, armação e plataforma, sendo fundamentalmente a carcaça do elevador. A cabine é o compartimento que abriga o passageiro em si. Nela localizam-se os botões referentes aos andares do estabelecimento, bem como demais comandos que poderão ser utilizados no transporte. A armação é a denominação para a estrutura de aço que compõe e promove a sustentação da cabine, enquanto que a plataforma trata-se da superfície do carro, responsável pela sustentação dos passageiros.

Pavimento

O pavimento é o local de embarque e desembarque dos passageiros, presente nos andares do edifício. É constituído pela porta externa e pelo botão de chamado. A porta externa, também chamada de porta de andar, atua como proteção, sendo aberta somente quando a cabine encontra-se no respectivo andar. Já o botão de chamado, como o próprio nome sugere, atua emitindo o comando para que o elevador se desloque ao ponto desejado, para que haja o embarque do passageiro.

Poço

O poço localiza-se na porção inferior, abaixo do primeiro piso do edifício, contemplando o sistema de amortecedores. Os amortecedores são dispositivos de segurança, uma vez que absorvem o impacto e garantem o abrandamento da queda para uma situação de emergência, na qual o elevador desce bruscamente.

Funcionamento

Apresentado suas partes, componentes e funções, é possível compreender o esquema por trás de seu funcionamento.

De forma simplificada, o ciclo se inicia com o passageiro acionando o botão de chamado em um pavimento, o que proporciona a emissão de um sinal ao quadro de comando. Após recebido o sinal, este é transmitido à máquina de tração, a qual pela ação de polias e cabos de aço, faz o balanceamento entre cabine e contrapeso, descolando o elevador pela caixa de corrida até o andar solicitado. Nesse controle, a cabine e o contrapeso funcionam basicamente como uma gangorra, ou seja, enquanto um sobe o outro desce.

Após chegar ao andar desejado, os freios são acionados, pela também ação da máquina de tração, parando o elevador. Assim que a cabine está posicionada e estática no andar correto, a porta externa se abre, permitindo o embarque do passageiro.

Dentro do equipamento, basta solicitar o andar de destino, pelos botões presentes na cabine, que o processo se repete.

Matheus Viana da Silveira