Thomas Edison: o desenvolvimento da eletrônica e da comunicação

    Thomas Alva Edison foi um grande inventor na história, que contribuiu, principalmente, para a área de energia e eletricidade, com invenções que tiveram grande impacto na sociedade da época e ainda estão presentes nos dias atuais. Nasceu em 11 de fevereiro de 1847, em Milan, no estado de Ohio (EUA), e a família se mudou logo cedo, quando tinha sete anos, para a cidade de Port Huron, em Michigan. Na cidade, estudou por pouco tempo na escola e terminou o estudo básico dentro de casa com sua mãe, que era professora, e, assim, despertou seu interesse pela ciência. Logo, desenvolveu um laboratório em seu porão para realizar diversos experimentos e instalou uma impressora, relacionada ao seu primeiro emprego como vendedor de jornais aos doze anos. Nessa época, Thomas perdeu grande parte de sua audição e o motivo não se sabe em específico, é permeado de dúvidas e teorias até hoje.

     Mesmo com esse empecilho, o nível de sua surdez não o impediu de trabalhar, aos quinze anos, com a telegrafia, um sistema de comunicação de telegramas transmitidos através do Código Morse, estudando na área e viajando por vários lugares pela profissão. Depois de alguns anos trabalhando como telégrafo, em 1869 Edison decidiu dedicar seu tempo às suas próprias ideias e invenções, mas não obteve êxito com sua primeira invenção, o gravador de votos elétricos.

     Começou a morar em Nova York, morando com Franklin Pope, um amigo que trabalhava na Companhia de Indicadores de Ouro, na qual Thomas foi contratado para a manutenção de máquinas de impressora. A partir de então, junto ao colega, se aprofundou no estudos da telegrafia, intitulando-se como engenheiro eletricista, sendo que por volta dos anos 1870, desenvolveu um telégrafo bem mais eficiente que o utilizado na época, capaz de enviar mensagens mais longas com mais rapidez e de alcançar distâncias maiores.

     Nesse período, se casou com Mary Stilwell e se mudou para Menlo Park, Nova Jersey, com a esposa e os três filhos, onde alcançou o auge de suas invenções. Sua mudança atraiu diversas pessoas para a cidade em que morava, com o intuito de serem auxiliares de Edison em seus experimentos. Com isso, o inventor trouxe muitos funcionários para seu laboratório, que trabalhavam dia e noite ajudando-o em cargas horárias pesadas. Foi de lá que saíram dois dos seus trabalhos mais famosos: o fonógrafo e a lâmpada fluorescente.

     O fonógrafo foi o primeiro aparelho capaz de gravar e reproduzir sons, mas que não causou grande impacto quando foi inventado. Só anos mais tarde, que Chichester A. Bell e Charles Sumner Tainter desenvolveram um cilindro de fonógrafo de cera, o que motivou Edison a voltar a trabalhar no projeto, sendo capaz de reproduzir sons mais altos e voltados para o mercado da música, com os discos. Pelo pequeno impacto primário do fonógrafo, se dedicou na época ao segundo estudo e mais impactante, o sistema de luz elétrica.

    Ao contrário do que se diz popularmente, Thomas Edison não foi o inventor da lâmpada. Vários cientistas já haviam elaborado esse projeto anteriormente, porém, foi ele que construiu o primeiro modelo de uma lâmpada a ser eficiente e duradouro, ou seja, foi o primeiro projeto capaz de torná-la popular e viável para o uso, alterando os materiais de filamento utilizados para um composto por bambu.

     Thomas Alva Edison faleceu em 18 de outubro de 1931 pela complicação de várias doenças, deixando um legado muito significante na modernização da tecnologia, tendo ainda trabalhado em projetos como o raio-X, câmeras de filme, bateria alcalina, entre outros. Formou várias empresas e fábricas para a comercialização e o desenvolvimento de suas criações, sendo que a principal delas, a Thomas A. Edison, Incorporated, ficou sob controle de seu filho Charles.

Referências:

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