Térmicas vão ganhar maior fatia na geração de energia

Um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que a necessidade de aumentar a capacidade de geração de energia elétrica para sustentar um crescimento robusto da economia está empurrando o Brasil em direção a uma outra matriz energética. Conforme o levantamento, com a implementação dos projetos em construção e os licenciados nos últimos anos, a participação das térmicas deve passar dos atuais 25% para 31,4%.

Embora aí estejam incluídas usinas de biomassa, consideradas menos poluentes, a alta da participação das termelétricas na matriz é puxada pelas fontes de combustíveis fósseis, como óleo diesel e carvão mineral. Dentre os empreendimentos à base térmica, os movidos a carvão mineral, um dos mais poluentes, praticamente triplicarão sua participação.

egundo especialistas no tema, o avanço de fontes mais poluentes é inevitável.

— A quebra dessa proporção é muito difícil, porque o Brasil vai crescer muito. Mesmo que seja um crescimento de menos de 5%, ele exige uma expansão grande da quantidade de energia disponível e apenas as fontes alternativas renováveis não dão conta de suprir — afirma Gesmar Rosa dos Santos, técnico de planejamento e pesquisa do Ipea.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Fonte: CLIC RBS

1008jia2001