Robôs partem para coletar dados oceanográficos no pré-sal

Robôs partem para coletar dados oceanográficos no pré-sal

Robôs oceanográficos

O Projeto Azul, que será o primeiro sistema de monitoramento oceânico na região do pré-sal, começou a lançar no mar seus robôs de observação.

Serão cinco robôs submarinos, ou mergulhadores (do tipo conhecido como seaglider), voltados para a coleta de dados oceanográficos.

Serão usados ainda vários derivadores – boias acopladas com medidores – e perfiladores, que obtêm, dentre outros parâmetros, o perfil das correntes marítimas, principalmente em águas profundas.

Os pesquisadores esperam obter um retrato preciso da dinâmica das correntes oceânicas, temperatura, salinidade, PH, oxigênio dissolvido, clorofila, cor e nível de matéria orgânica existente no oceano.

As informações coletadas pelos robôs e demais instrumentos serão transmitidas em tempo real e analisadas pelo Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia (Lamce) da Coppe/UFRJ, no Rio de Janeiro.

Robôs partem para coletar dados oceanográficos no pré-sal

Além dos robôs, serão usadas boias para coleta de dados, que serão transmitidos em tempo real para os pesquisadores. [Imagem: Divulgação/Projeto Azul]

Ir no mar sem molhar o pé

Segundo Flávia Adissi, membro da equipe, as informações coletadas contribuirão para a segurança e eficiência nos campos do pré-sal, na Bacia de Santos.

Os dados levantados serão úteis, por exemplo, no gerenciamento de vazamentos de óleo, minimizando impactos ao meio ambiente.

Os dados, que também serão disponibilizados para a comunidade científica, servirão ainda para aumentar o conhecimento sobre a região e preservar o meio ambiente.

“Teremos no final um modelo vivo da região. Com todas as informações, vamos conhecer melhor o oceano, podendo estar dentro da água sem se molhar,” repetiu o professor Luiz Landau, durante a partida da primeira embarcação levando os equipamentos, que partiu da Marina da Glória, no Rio de Janeiro.

Fonte: inovação tecnlógicalogopet