Robôs ajudam na descoberta de medicamentos para doença degenerativa
O combate à esclerose lateral amiotrófica (ELA) ganhou mais um aliado. Robôs de inteligência artificial entraram na corrida para encontrar novos medicamentos que possam enfrentar a doença.
A ELA ataca e mata as células nervosas que controlam os músculos e, numa escalada, provocam fraqueza, paralisia e insuficiência respiratória.
Por meio de softwares complexos, computadores superpoderosos analisam enormes bancos de dados químicos, biológicos e médicos numa velocidade superior à suportada pelo ser humano. Com isso, eles abrem novas possibilidades de pesquisa e remédios.
Já foram realizados testes pré-clínicos em Sheffield, na Inglaterra, com resultados promissores. Os robôs identificaram candidatos a medicamentos especiais surgidos do trabalho da pesquisa artificial. O tratamento ajudou na prevenção da morte de neurônios e atrasou o início da doença.
Esta etapa tem se mostrado importante para abrir caminhos que possam ligar a uma cura, e a descoberta de remédios impulsionaria mais pesquisas nas empresas focadas em tecnologia.
O trabalho se estrutura na ideia de que os robôs economizam tempo e dinheiro, o que levaria à descoberta de remédios em um tempo mais curto do que o convencional.
A doença de Stephen Hawking
Também como conhecida como Doença de Lou Gehrig, ELA é a enfermidade que afetou o físico Stephen Hawking, que descobriu ser portador do mal aos 21 anos. Atualmente, ele tem 75 e, desde a descoberta da sua condição, vive em uma cadeira de rodas e se comunica por computador.
Essa é uma doença que ainda não tem cura conhecida. Hoje, somente dois remédios têm aprovação dos órgãos responsáveis por medicamentos dos Estados Unidos, sendo que eles apenas retardam a progressão da doença, ou seja, a pessoa ainda vai desenvolver os sintomas da enfermidade. No mundo, surgem cerca de 140 mil novos casos por ano.
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Fonte: Canal Tech