Pele eletrônica acende ao ser tocada

Pele eletrônica acende ao ser tocadaQue tal literalmente brilhar quando alguém tocar em você?

Talvez não fique com a sutileza dos personagens de Avatar, mas é justamente isso o que faz uma “pele eletrônica interativa” que acaba de ser criada: ela brilha ao toque.

Em 2010, uma equipe da Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos, criou uma pele eletrônica com potencial para ser usada em humanos e em robôs.

Agora eles deram uma capacidade defeedback visual à sua e-skin, que responde ao toque acendendo-se instantaneamente no local tocado. Quanto mais intensa é a pressão, mais intensa é a luz emitida.

Telas e monitores de saúde

Além de dar um sentido de tato mais fino aos robôs, os engenheiros acreditam que a nova tecnologia embutida na pele eletrônica poderá ser usada para criar papéis de parede que também funcionem como telas sensíveis ao toque (touchscreen) e painéis laminados que permitam aos motoristas ajustar os controles eletrônicos do carro apenas passando a mão sobre uma parte do painel.

“Eu também imagino uma bandagem de e-skin aplicada à pele [funcionando] como um monitor de saúde que verifica continuamente a pressão arterial e a pulsação,” disse Chuan Wang, idealizador da pele luminosa.

 

 

Wang usou transistores de nanofios colados sobre um polímero transparente para criar a pele que acende.

Cada “pixel” da pele eletrônica contém um transístor de nanofio, um LED orgânico e um sensor de pressão – o protótipo da e-skin é uma matriz 16 x 16, somando 256 sensores-pixels.

“Ao contrário das telas sensíveis ao toque dos celulares, monitores de computador e máquinas de autoatendimento, a e-skin é flexível e pode ser facilmente laminada sobre qualquer superfície, diz Wang.

Pele eletrônica acende ao ser tocada

Cada “pixel” da pele eletrônica contém um transístor de nanofio, um LED orgânico e um sensor de pressão – o protótipo da e-skin é uma matriz 16 x 16, somando 256 sensores-pixels. [Imagem: Ali Javey/Chuan Wang]

Semicondutores de cristal único

Para fabricar uma pele eletrônica maleável, a equipe começou aplicando uma fina camada de polímero sobre uma pastilha de silício.

Quando a borracha endureceu, eles usaram as ferramentas tradicionais da indústria de semicondutores para criar a camada de componentes eletrônicos.

Toda a técnica fundamenta-se em semicondutores de cristal único, criados pela mesma equipe em 2009.

Com os componentes eletrônicos prontos, eles simplesmente destacaram o plástico da base de silício, ficando com uma película autoportante contendo uma rede de sensores incorporada.

Fonte: Inovação tecnológica.logopet

1008jia2001