Metrópole inteligente na Ásia custará menos que Copa do Mundo de 2014
A primeira “metrópole inteligente” do sudeste asiático, Iskandar Malásia, está sendo construída com fundações firmes em princípios de integração social, baixas emissões de carbono, economia verde, tecnologias verdes, sustentabilidade e todos os demais conceitos relacionados com uma nova economia mundial. A ideia, assim, é que haja esse investimento em cidades que sejam concebidas em novos formatos.
Isso se dá a partir da estimativa das Nações Unidas de que a população humana passará dos atuais 7 bilhões para 9 bilhões até 2050 e mais de 6 bilhões vão viver em ambientes urbanos, um número que é quase o dobro de hoje. Segundo cálculos de especialistas, esse aumento exigirá a construção de uma cidade de 1 milhão de habitantes a cada semana até 2050.
Além disso, o intenso crescimento urbano causará um estresse ambiental imenso – mais de 70% das emissões de CO2 hoje se relacionam com as necessidades das cidades.
É por isso que especialistas internacionais afirmam que Iskandar e outros empreendimentos do tipo são modelos para o desenvolvimento urbano sobretudo nos países emergentes, com populações que crescem a taxas mais altas.
Desde o início do projeto em 2006 até junho de 2012, Iskandar atraiu US$ 31,2 bilhões em investimentos, 38% dos quais vindos de fontes estrangeiras. Isso é menos do que custará a Copa do Mundo de 2014 no Brasil.
Além da “metrópole inteligente” de Iskandar, a Malásia está criando “aldeias inteligentes” e “eco-cidades”, constituídas de casas a preços acessíveis, instalações educacionais, de formação e de lazer de alta tecnologia e um sistema agrícola criativo em circuito fechado, proporcionando alimentos e renda suplementar aos moradores das pequenas cidades.
FONTE: Inovação Tecnológica