A iniciativa inovadora tem o apoio da Fapeam, o Fundo de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas, e do centro de empreendedorismo da União Educacional do Norte (Uninorte).
De acordo com Oliveira, a ideia do projeto surgiu por meio de pesquisas, principalmente na internet, para saber o que já existia no mercado na área de realidade virtual. “Então, o que a gente resolveu foi criar algo novo, baseado no que já existia, mas que fosse melhor e mais acessível às pessoas”, destaca.
Para o estudante amazonense, a intenção é colocar o usuário do equipamento no mundo virtual. “De forma imersiva e interativa, fazendo ele se sentir lá dentro e conseguir interagir com o ambiente em 360 graus, ou seja, para onde ele olhar, vai ver alguma coisa”, explica.
“Na educação, a tecnologia pode ser usada em aulas, tanto nas escolas tradicionais quanto em universidades. Na maioria dos cursos, principalmente, medicina, engenharia e arquitetura. No trabalho, principalmente por quem trabalha com demonstração de apartamentos, no caso de corretores imobiliários. Mas, também, por diversas empresas que vão usar gráficos em 3D, e que precisam de imersão. Já no caso do entretenimento, os óculos podem ser usados em jogos, para assistir a vídeos”, lista o estudante.
Os óculos virtuais também podem ser grandes aliados no tratamento de fobias, pois, de acordo com o estudante, o aparelho cria a impressão de que a pessoa está vendo algo real e pode enfrentar seus medos sem perigo.
Os próximos passos do projeto, segundo ele, são melhorar a ergonomia (estudo das relações entre homem e máquina) e o design dos óculos, viabilizar a produção em larga escala e firmar parcerias para criação de aplicativos, trabalhos personalizados e comercialização do produto. A expectativa do estudante é de que os óculos de realidade virtual comecem a ser vendidos em 2016, ao preço de até R$ 350,00.