Espanhol desenvolve lâmpada que não queima
O espanhol Benito Muros desenvolveu, junto a um grupo de engenheiros internacionais, uma tecnologia para fabricar uma lâmpada e toda uma linha de iluminação que não queima, ou seja, lâmpadas que duram a vida toda a um custo de 37 euros.
O produto é fruto de uma pesquisa que teve início em Livermore (Califórnia, EUA), num parque de bombeiros, onde há uma lâmpada acesa há mais de 111 anos sem interrupções. Em Livermore, Muros procurou descendentes e conhecidos dos criadores da lâmpada, pois não existe documentação a respeito. Com as informações arrecadadas ele conseguiu as bases para começar sua pesquisa. Seu trabalho é fundamentado em um modelo empresarial baseado na não obsolescência programada (nome dado à curta vida de um bem ou produto que é projetado justamente para que dure apenas por um período reduzido).
O conceito de obsolescência programada surgiu entre 1920 e 1930 com a intenção de criar um novo modelo de mercado, que visava a fabricação de produtos com curta durabilidade de maneira premeditada obrigando os consumidores a adquirir novos produtos de forma acelerada e sem uma necessidade real. Entretanto, a obsolescência programada, que é garantida por lei, tem por consequência uma alta e rápida geração de resíduos, que nem sempre tem a destinação correta.
A nova tecnologia que é produzida pela empresa OEP Electrics está totalmente embarcada no conceito de eficiência energética. Por ser um produto que dura muito tempo, não gera resíduos. Além disso tem uma série vantagens. São elas:
1. Baixo Consumo
A tecnologia consome 92% menos energia que uma lâmpada incandescente; 85% menos que as lâmpadas de halogênio; e 70% menos que as lâmpadas fluorescentes.
2. Maior Duração
Garante um funcionamento correto durante 25 anos, 24 horas por dia, 365 dias por ano (>219.000 horas) enquanto as lâmpadas de baixo consumo atuais duram aproximadamente 8.000 horas.
3. Sem deterioração por comutação
A vida útil das lâmpadas não é afetada pela comutação, ou seja, pode ser acesa e apagada muitas vezes sem afetar a vida útil do produto. Há uma garantia de um máximo de 10.000 comutações por dia.
4. Luz de Qualidade
A luz não emite radiação ultravioleta (UV) e nem infravermelha (IV). Além disso, o produto é livre de zumbidos e aguenta temperaturas muito baixas (até -45ºC), o que permite que sejam instaladas em frigoríficos, por exemplo.
5. Saúde
Uma iluminação não apropriada pode causar fadiga, dores de cabeça e olhos e até causar acidentes de trabalho ou domésticos. As lâmpadas da OEP Electrics podem ser fabricadas em qualquer tonalidade de temperatura (desde 2.800K até 7.000 K).
6. Ecológicas
Não contém tungstênio como nas lâmpadas incandescentes, nem mercúrio como nas fluorescentes. A economia de energia repercute diretamente no meio ambiente, já que grande quantidade da energia que consumimos é de fontes não renováveis. Diminui a emissão de CO2 em até 70%. Além disso, sua maior vida útil significa menos resíduos.
7. Produzem pouco calor
Uma lâmpada convencional usa 95% da energia para gerar calor e apenas 5% para iluminar. As lâmpadas dessa nova tecnologia não desperdiçam energia gerando calor. Isso faz com que o risco de incêndio também seja reduzido.
Vídeo:
Site da empresa OEP Electrics: http://www.oepelectrics.es/
Redigido por: PET-Elétrica 
Referências:
