Cientistas criam robôs que trabalham em grupo depois de se tocarem
Com essa abordagem, os pesquisadores solucionaram o principal problema de ter o controle centralizado em um robô.
Não é fácil fazer robôs trabalharem em conjunto. Normalmente, cientistas escolhem uma entre duas abordagens: ou eles centralizam o controle em uma única máquina que repassa as informações para a outra, ou eles fazem os robôs trabalharem com informações dos arredores para organizarem o trabalho entre si. Uma equipe de pesquisadores da Universidade Livre de Bruxelas encontrou um meio termo e desenvolveu robôs que atuam em parceria após se tocarem.
Segundo um estudo publicado na Nature Communications, os robôs desenvolvidos pelos pesquisadores se comunicam ao se tocarem. Assim, quando dois ou mais entram em contato, eles se juntam e passam o controle para um único robô. Esse robô faz o grupo trabalhar em parceria, e, se algo acontecer no caminho, os outros robôs podem se soltar do grupo para realizar outras tarefas, ou até mesmo formar outro grupo de robôs.
Com essa abordagem, os pesquisadores solucionaram o principal problema de ter o controle centralizado em um robô: se der algo errado com ele, todos são prejudicados. No sistema desenvolvido pela equipe isso não acontece, e outro robô pode assumir o comando caso o líder sofra algum problema.
O vídeo abaixo mostra os robôs se juntando para realizar ações em grupo:
Os pesquisadores agora querem expandir a tecnologia para robôs que se movem em três dimensões e possuem juntas flexíveis, com o intuito de criar robôs que não sejam programados para uma tarefa específica, e sim possam se adaptar ao que for necessário em determinado momento.
Fonte: Olhar Digital