Cientistas conseguem dobrar eficiência de células solares
Uma célula solar experimental criada por pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT) pode aumentar significativamente a quantidade de energia criada por uma área predeterminada de painéis solares, enquanto reduz simultaneamente a quantidade de calor desperdiçada.
As células solares funcionam melhor com ondas de luz de determinado comprimento. No caso, um feixe de luz laranja, de comprimento de onda de 600 nm, é perfeito, porque é mais longo que a luz ultravioleta, mas mais curto do que a luz infravermelha. Apenas um pouco do espectro de radiação emitido pelo sol tem 600 nm, que é o limite de quantidade de energia que a célula pode emitir.
O que os pesquisadores do MIT fizeram foi adicionar um passo entre o sol e a célula: eles criaram uma estrutura de nanotubos de carbono, capazes de absorver todo o espectro de cores. Assim, toda a energia dos fótons é convertida em calor.
Normalmente, o calor é indesejável em uma célula solar, porque é taxada como uma energia desperdiçada que pode interferir no processo. Porém, nesse caso, o calor não consegue se dissipar e, ao invés disso, a nanoestrutura converte o calor em luz no comprimento exato da célula fotovoltaica.
O resultado desse processo é um grande aumento na eficiência da célula. Se a luz do dia for completamente convertida em calor e guardada, ele pode ser posteriormente convertida em luz novamente.
Até o momento, o protótipo tem funcionado da maneira que deveria, mas a equipe ainda precisa aperfeiçoar a criação da célula. A técnica deve chegar ao mercado pra valer só daqui alguns anos.
Fontes: Canaltech, Tech Crunch