Benefícios do Horário de Verão 2012/2013
Segundo o Diretor Geral do ONS(Operador Nacional do Sistema elétrico), Hermes Chipp, os resultados verificados durante o Horário de Verão 2012/2013, que termina zero hora deste domingo (17/02/2013), apontam para uma redução da demanda no horário de ponta da ordem de 2.477 MW — sendo 1858 MW no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, 610 MW no subsistema Sul e 9 MW no subsistema Norte, referente à participação do Estado do Tocantins. A redução representa 4,5% da demanda máxima dos três subsistemas.
No caso do subsistema Sudeste/Centro-Oeste, a redução equivale a aproximadamente 55% da carga no horário de ponta da cidade do Rio de Janeiro (6,4 milhões de habitantes), ou a duas vezes a carga no horário de ponta de Brasília (2,6 milhões de habitantes). No Sul, representa 75% da carga no horário de ponta de Curitiba (1,8 milhão de habitantes). No Norte equivale a 10% da carga no horário de ponta da cidade de Palmas (228 mil habitantes).
O principal benefício da implantação do Horário de Verão é o aumento da segurança operacional, que resulta da diminuição dos carregamentos na rede de transmissão; da maior flexibilidade operativa para realização de manutenções em equipamentos, e da redução de cortes de carga em situações de emergência neste horário.
Neste verão, como as usinas termelétricas estão despachadas no máximo por razões energéticas, a economia de energia proporcionada pelo Horário de Verão contribuiu para a recuperação dos reservatórios do sistema. Os 250 MWmed de redução do consumo de energia foram incorporados aos ganhos de armazenamento no período e, valorizados por um custo médio de geração térmica, representam uma despesa evitada de cerca de 200 milhões de reais.
Essa redução de 250 MWmed representa 0,5% da carga dos subsistemas envolvidos e equivale a 8% do consumo mensal da cidade do Rio de Janeiro, mais 10% do consumo mensal de Curitiba, somados a 2% do consumo mensal de Palmas.
Com a redução de demanda decorrente da aplicação permanente do Horário de Verão, o custo evitado de investimento para a construção de térmicas a gás natural para atendimento à ponta é da ordem de US$1,9 bilhões ou R$3,5 bilhões.
FONTE: ONS