Bateria fina e flexível dispensa o lítio

A "superbateria" reteve 76% de sua capacidade depois de 10.000 ciclos de carga e descarga e 1.000 ciclos de flexionamento.
A “superbateria” reteve 76% de sua capacidade depois de 10.000 ciclos de carga e descarga e 1.000 ciclos de flexionamento.

Bateria ou supercapacitor?

Uma bateria de grande capacidade, mas que é leve, flexível e que não usa lítio.

Isso é o que prometem Yang Yang e seus colegas da Universidade Rice, nos Estados Unidos.

O protótipo da bateria, com a espessura de uma folha grossa de plástico, possui eletrodos sólidos de níquel-fluoreto, dispostos em uma estrutura nanoporosa que aumenta sua área superficial.

Tecnicamente o dispositivo é um supercapacitor, embora a fronteira entresupercapacitores e baterias esteja cada vez mais difícil de traçar.

Nos testes, essa “superbateria” reteve 76% de sua capacidade depois de 10.000 ciclos de carga e descarga e 1.000 ciclos de flexionamento.

“Em comparação com uma bateria de íons de lítio, a estrutura é incrivelmente simples e segura,” disse Yang. “Se nós a usarmos como um supercapacitor, podemos descarregá-la rapidamente com uma elevada taxa de corrente. Mas, para outras aplicações, descobrimos que podemos ajustá-la para carregar mais devagar e descarregar lentamente, como uma bateria.”

Para criar a bateria/supercapacitor, a equipe depositou uma camada de 900 nanômetros de espessura de níquel e flúor sobre um substrato de suporte.

Essa camada foi entalhada para criar poros de 5 nanômetros, dando-lhe uma elevada área superficial para o armazenamento de energia.

Depois que o suporte foi removido, os eletrodos foram ensanduichados por um eletrólito de hidróxido de potássio imerso em álcool polivinílico.

Segundo o professor James Tour, orientador do trabalho, já há empresas interessadas em produzir a bateria/supercapacitor em escala industrial.

Fonte: inovação tecnológicalogopet

1008jia2001