Antenas ficam 1.000 vezes menores
Miniaturização das antenas
Projetar antenas sempre teve sua porção de ciência e engenharia, mas continua tendo muito de arte.
Uma das maiores de dificuldades é reduzir seu tamanho, já que cada antena deve ter uma relação direta com o comprimento da onda eletromagnética que deve captar – e as ondas eletromagnéticas úteis costumam ter comprimentos de onda bem grandes, muito maiores do que as dimensões dos demais componentes envolvidos na tecnologia atual.
“Um monte de gente tem tentado reduzir o tamanho das antenas. Este é um desafio em aberto para toda a sociedade. Nós olhamos para o problema e pensamos: ‘Por que não usamos um novo mecanismo?” conta o professor Nian Sun, da Universidade Northeastern, nos EUA.
Ele e sua equipe testaram o novo mecanismo e é pouco dizer que deu certo – deu muito certo.
A inovação permitirá construir antenas até 1.000 vezes menores do que as atualmente disponíveis para faixas de frequência práticas, usadas em várias aplicações.
Ressonância acústica
Em vez de projetar antenas para a ressonância das ondas eletromagnéticas – para que elas recebam e transmitam ondas eletromagnéticas – a equipe de Sun adaptou as antenas à ressonância acústica.
As ondas de ressonância acústica são aproximadamente 10 mil vezes menores que as ondas eletromagnéticas. Isso significa uma antena que é várias ordens de grandeza menores do que as antenas mais compactas disponíveis hoje.
Como a ressonância acústica e as ondas eletromagnéticas têm a mesma frequência, as novas antenas deverão funcionar para celulares e outros dispositivos de comunicação sem fio – na verdade, os pesquisadores constataram que suas antenas são melhores do que as tradicionais.
As antenas miniaturizadas também deverão ter grandes implicações para os dispositivos da internet das coisas e para o campo biomédico, viabilizando dispositivos eletrônicos injetáveis e implantáveis para realizar exames e monitorar a saúde.
Fonte: Site Inovação Tecnológica