A era dos LEDs
Brasil – Reportagem da Revista Lumière indica que tecnologias de iluminação estão voltadas cada vez mais para o aprimoramento dos Leds, como forma de amenizar impacto sobre consumo de energia
Brasil – Toda indústria necessita de recursos financeiros e tecnológicos para o desenvolvimento de novos produtos e no mercado de iluminação a história se repete.
Atualmente, grandes empresas fabricantes de lâmpadas estão anunciando investimentos expressivos em pesquisas e projetos com ênfase em economia de energia elétrica e melhor qualidade da reprodução da luz. Estudos realizados recentemente apontam que aproximadamente 19% do consumo de energia elétrica no mundo estão relacionados à iluminação e, especificamente no Brasil, este número sobe para 20%.
Como forma de amenizar o impacto deste grande consumo sobre a demanda de energia mundial, as tecnologias de iluminação estão voltadas cada vez mais para o aprimoramento dos Diodos Emissores de Luz (Leds, na sigla em inglês), componentes eletrônicos que permitem iluminar com economia de até 80% de energia, se comparados a outras tecnologias. Uma reportagem publicada na edição de março da Revista Lumière aborda a questão dos Leds e sua crescente utilização.
Segundo a reportagem, a iluminação com Led ainda é restrita tanto no mercado brasileiro como no mundial, porém, a tecnologia tem tido avanços muito rápidos e, com isso, contribuído com a redução de preços. Para se ter uma ideia, a comercialização de produtos de iluminação à base de Led tem crescido anualmente de 40% a 60% nos últimos anos e, até 2012, é esperado que este mercado atinja US$ 1,6 bilhão. A tecnologia atual utilizada em Leds abrange dois importantes aspectos. O primeiro se baseia na avaliação da performance do Led, que representa a quantidade de energia elétrica aplicada (watts) versus a quantidade de luz emitida (lúmens).
Outro ponto que está em evolução é o fluxo luminoso emitido pelo Led. A reportagem indica que uma das medidas fundamentais para proliferar o uso da tecnologia no Brasil seria a produção de todos os componentes da fonte de luz no país, o que diminuiria os impostos com as importações e facilitaria a disseminação do produto, que certamente chegaria com um valor reduzido para o consumidor final.
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