Uma cidade holandesa está criando as primeiras casas habitáveis impressas em 3D
Quando criança, você provavelmente já ouviu a história dos três porquinhos. Para recapitular o conto: Três porcos constroem casas com palha, paus e tijolos, respectivamente. No final, apenas a casa de tijolos é capaz de resistir ao bufar do faminto lobo da vizinhança. A moral aqui? O trabalho duro compensa.
Mas, em nossa fábula orientada para o futuro, havia um quarto porco. Um porco que foi tudo para fora e construiu sua casa usando uma impressora de concreto 3D de última geração – preservando uma tonelada de energia e reduzindo o desperdício geral no processo.
A impressão 3D está se tornando um elemento básico em um vasto número de diferentes aplicações no setor. Como ilustrado pela metáfora do porco, é possível construir casas inteiras usando impressoras 3D em escala industrial – mas elas ainda precisam ganhar habitantes permanentes.
Tudo está prestes a mudar. Uma construtora holandesa chamada Van Wijnen está imprimindo em 3D as primeiras casas no mundo que são realmente habitáveis (ou seja, capazes de passar por uma inspeção residencial) – pelo menos assim eles afirmam.
Atualmente, existem cinco casas no total, cada uma com uma forma e tamanho únicos que mostram a flexibilidade da tecnologia de ponta. Como a impressora é essencialmente um bocal gigante de concreto que se move ao longo de uma trilha bidimensional no ar, os arquitetos são capazes de projetar casas em praticamente qualquer formato que desejarem. Neste momento, as casas são impressas em pedaços fora do local, depois transportadas para o destino final. No final do projeto, a equipe espera fazer novos ajustes, colocando a impressora no local.
Ao todo, isso resulta em um processo mais simplificado – especialmente considerando que uma estrutura pesada de tijolo e argamassa pode levar mais de seis meses para ser concluída. A montagem simplificada não é a única vantagem que a impressão 3D tem a oferecer sobre os métodos convencionais de construção. O processo requer menos trabalhadores, mantendo os custos baixos e os acidentes no mínimo. Além disso, a quantidade de cimento e o transporte necessário são reduzidos ao mínimo, reduzindo o impacto ambiental.
Fonte: Engenharia É
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