Seu tempo de voo pode ser reduzido pela metade graças à tecnologia supersônica da NASA

Seu tempo de voo pode ser reduzido pela metade graças à tecnologia supersônica da NASA

A NASA está trabalhando para implementar velocidades supersônicas em voos comerciais nos Estados Unidos, algo que poderia reduzir o tempo das viagens pela metade. A chave? Manter o volume baixo.

A agência possui um novo design para um jato supersônico feito para reduzir os estrondos sônicos a uma batida silenciosa. São esperados investimentos de fabricantes de aeronaves a partir de Agosto para a construção um modelo de demonstração.

Os estrondos sônicos normalmente ocorrem quando o avião atinge uma velocidade superior a 660 mph e rompe a barreira do som. O fenômeno foi uma das principais razões para o banimento de transportes extremamente rápidos em solo norte-americano em 1973.

O design do jato da NASA, criado com a ajuda de Lockheed Martin e testado com sucesso em um modelo reduzido, poderia desempenhar um papel fundamental ao finalmente trazer as velocidades supersônicas para voos intercontinentais por ser capaz de minimizar as ondas de choque produzidas pelo avião. A agência possui um orçamento de aproximadamente 400 milhões de dólares para o projeto ao longo de 5 anos e planeja construir um veículo para demonstrações, o “X-Plane”, para voos de teste em áreas povoadas.

Peter Coen, o gerente de projetos do grupo de pesquisa em supersônicos comerciais da NASA, disse que seu time almeja um nível sonoro entre 60 e 65 dBa, o que é aproximadamente tão alto quanto o som de um carro de luxo em uma estrada.

Os planos da agência para os testes com o “X-Plane” no espaço aéreo estão marcados para 2022. A NASA, então, irá compartilhar os conhecimentos adquiridos em design e os resultados dos testes com os maiores fabricantes de aviões nos Estados Unidos visando encorajá-los a desenvolver a tecnologia supersônica.

Um destes produtores é a “Boom Jets”, uma start-up que visa democratizar as viagens supersônicas com poltronas de baixo custo e conta com o CEO da Virgin Richard Branson como um de seus investidores. A companhia planeja oferecer apenas rotas transoceânicas devido às atuais regulamentações, porém caso o banimento seja revogado, a “Boom” seria capaz de cumprir a promessa para rotas de voos domésticos comuns como de Nova York à Los Angeles.

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Fonte: Mashable

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