Leonardo Da Vinci 500 anos: as 5 melhores invenções do gênio renascentista

Leonardo Da Vinci 500 anos: as 5 melhores invenções do gênio renascentista

No dia 2 de maio de 2019, foi o aniversário de 500 anos da morte de Leonardo da Vinci, extremamente famoso por suas obras de arte, como a “Mona Lisa” e “A Última Ceia”. Leonardo, porém, foi um homem multidisciplinado, um exemplo clássico do pensador renascentista, com interesse em algumas “poucas” áreas como invenções, desenho, pintura, escultura, arquitetura, ciência, música, matemática, engenharia, literatura, anatomia, geologia, astronomia, botânica, escrita, história e cartografia. Ufa!

E é claro que tudo isso gira em torno da tecnologia. Leonardo era acima de tudo um cientista e usou seu intelecto privilegiado, sua criatividade e sua curiosidade fora do comum para inventar dispositivos que só viram a luz em sua forma definitiva muitos anos depois. Confira a seguir cinco invenções pensadas por Leonardo da Vinci antes que todo mundo ou de maneira muito melhor do que já haviam sido imaginadas:

1. Paraquedas

O paraquedas esboçado por Da Vinci não é necessariamente uma novidade — afinal, existem relatos de dispositivos similares sendo usados na China ainda no século XI, 400 anos antes do inventor italiano. Mas o projeto de Leonardo, com seu formato piramidal inusitado e uma estrutura de madeira, faziam dele um modelo muito mais seguro e eficaz do que o que já havia sido pensado antes.

2. Cidade moderna

Não era fácil viver em Milão em torno do ano 1400: a cidade — como inúmeras outras da época — era mal organizadas e muito sujas, sem um sistema de saneamento básico efetivo, e isso acabava facilitando a proliferação de doenças. Leonardo sacou que cidades eram mais propícias a essas pragas e, como um dos pioneiros do planejamento urbano, desenhou plantas de uma cidade com sistemas de esgoto. Essa área urbana seria desenvolvida em camadas e tudo que era descarte humano seria conduzido por um sistema de canais até o nível inferior. Havia até um sistema de distribuição de água limpa usando bombeamento hidráulico similar ao que se usa atualmente. Infelizmente, a cidade moderna de Da Vinci nunca saiu do papel em sua época.

3. Roupa de mergulho

Desbravar os mistérios das profundezas de lagos, mares e oceanos sempre foi um desejo do ser humano, mas obstáculos óbvio — como nossa respiração, por exemplo — sempre tornavam a aventura impossível. Da Vinci pensou com sua imensa criatividade em uma maneira de tornar possível longos períodos debaixo d’água. Novamente, não se trata de uma ideia original dele, assim como a do paraquedas, mas a semelhança de seus rascunhos com trajes que foram usados durante o século XX para a prática do mergulho é impressionante.

4. Metralhadora

Apesar de ser um pacifista e defensor da natureza, Leonardo criou uma arma que pode ser considerada a primeira metralhadora. Tratava-se de um conjunto com vários mosquetes — aquelas espingardas muito antigas, uma das primeiras armas de fogo inventadas — que eram disparados em sequência por meio de uma manivela. Diferentemente das metralhadoras atuais, que disparam múltiplos projéteis pelo mesmo cano, a invenção de Da Vinci precisava ter de fato diversos canos separados para realizar os tiros em sequência. Ainda assim, para a época, daria uma baita arma de guerra!

5. Tanque de guerra

É difícil convencer que Leonardo era um pacifista com esses tipos de invenções, mas um protótipo — bem diferente — de tanque de guerra é uma das invenções mais famosas do italiano. Tratava-se de uma estrutura como um casco de tartaruga pontudo que era movida pela força de oito homens. Além de fornecer proteção para o deslocamento de pessoas, 36 armas de fogo apontavam para todos os lados do veículo, o que faria um belo estrago em uma guerra daquela época. Uma curiosidade: o desenho do tanque de guerra de Leonardo possuía um erro inaceitável para alguém do nível dele — se fosse construído como na planta, o veículo seria incapaz de se mover por girar suas rodas frontais para trás e as traseiras para frente. Historiadores acreditam que Da Vinci “cometeu o erro” propositalmente para impedir que qualquer um conseguisse montar aquela máquina de matar.

Fonte: Tecmundo

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