Especial – Automação residencial: tecnologia e bem estar

i290803A casa inteligente conta com projetos adaptados a modernas tecnologias da construção civil, incluindo produtos, sistemas e equipamentos integrados e personalizados para diversos ambientes.

As moradias projetadas com o uso da tecnologia residencial garantem economia de energia, maior segurança, comodidade e interatividade. A tecnologia se destaca pela preocupação com os portadores de necessidades especiais: a Casa Inteligente Inclusiva. Com este novo conceito residencial a tecnologia é empregada para aumentar a qualidade de vida, promover a inclusão social e também, criar um ambiente ideal para a realização de trabalhos em casa.

Há cinco categorias características que as casas e edifícios devem possuir para ser chamadas de casa inteligente, como: segurança, economia, conforto, ecologia, integração. Para cada indivíduo, em cada momento, essas categorias terão importâncias naturalmente diferentes, juntando estas cinco categorias com a capacidade de adaptação das casas, tornando-as evolutivas com a tecnologia, e essencialmente com as necessidades e as preferências de quem as habita.

Antes vista como ficção, a automação residencial já é realidade no Brasil. O conceito de arquitetura sustentável estimulou o desenvolvimento de sistemas que hoje geram economia de água e de energia elétrica nos empreendimentos habitacionais – exemplos serão dados adiante. Não são apenas as casas que começam a atrair esse tipo de tecnologia. No Rio de Janeiro, no final do ano passado, foi entregue o primeiro edifício brasileiro totalmente automatizado: o Riserva Uno, com 212 apartamentos, construído na Barra da Tijuca.

No Brasil, a empresa que lidera o segmento de tecnologia residencial é a Ihouse. À frente do empreendimento está Leonardo Senna, irmão do tricampeão mundial de Fórmula 1, Ayrton Senna. “Após intensa pesquisa no exterior, desenvolvemos uma solução que se adaptasse às necessidades atuais do Brasil, com mínimo impacto na instalação e proporcionando a gestão eficiente de consumo de energia elétrica e de água pelos consumidores”, explica.

Conforto é o que todos buscam, e a automação atende prioritariamente a essa necessidade: ar-condicionado, televisão, sistema de som, iluminação, cortinas e persianas, irrigação de jardim e uma infinidade de outros itens podem ser controlados por meio de tablets ou smartphones conectados à internet.É possível comandar cada circuito de iluminação de forma independente, com graduação entre 0 e 100% (luzes apagadas à potência máxima). Ainda é possível criar as chamadas “cenas” que são condições ambientes da casa para situações como jantar, assistir tv ou festa. Ao teclar Festa, num só toque a iluminação, persianas e ar condicionado assumem a condição ideal para a recepção dos convidados.

Entre outras funções passíveis de serem programadas estão o ajuste do volume da televisão quando se liga o aparelho de DVD ou toca o telefone, a temperatura do chuveiro e da água da banheira de acordo com a preferência de cada um dos membros da casa e a abertura ou fechamento de janelas e portas. Sendo que quase todos podem ser acionados localmente ou à distância, via mensagem de texto do celular ou por um computador remoto.
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Quando o assunto é economia, o lar automatizado realiza com precisão a tarefa de poupar energia e água. Cálculos da Ihouse mostram que a automação residencial pode reduzir o consumo de energia e de água em até 40%. O morador pode, por exemplo, desativar o seu sistema durante uma viagem, gerando consumo zero. Se for ligado ao tema sustentabilidade, o usuário tem a opção de instalar controladores de consumo que mostram o comportamento dos gastos na forma de gráficos e estatísticas. Existem, ainda, os produtos inteligentes, como torneiras com temporizador e sensores de presença para luzes. Mais do que economia monetária, são formas racionais de usar os recursos naturais e os renováveis também.
A automação residencial começa a se mostrar como investimento viável. “É mais barato incluir itens de automação do que colocar mármore na casa”, comenta Matheus Mello, diretor da empresa paulista Controllar.

Na Schutz Automação, por exemplo, um kit simples custa a partir de R$ 3.600. O pacote inclui a automação de dois circuitos de iluminação, home theater e ar condicionado.

O conjunto de soluções compactas para uma sala de home cinema, integrando iluminação, tevê, blu-ray player, cortinas motorizadas e ar condicionado, com telas de controle por smartphones e tablets, sai por R$10 mil na Autoprojects.

Os prestadores de serviço deixam claro que os valores mudam de acordo com o projeto, que é sempre personalizado e vai depender dos itens que o cliente quer automatizar. “Não há preços tabelados nem um valor limite. Tudo varia muito, de acordo com os sistemas que cada projeto integra e também da quantidade de pontos dentro de cada um desses sistemas”, explica André Dittrich engenheiro da Autoprojects.

Apesar de todas as vantagens, as casas inteligentes fazem parte de uma realidade distante no Brasil. A grande maioria das pessoas não tem acesso a tal tecnologia, com preços tão elevados. Por isso, a tecnologia ainda tem o desafia de fazer-se acessível para as pessoas com baixos níveis de renda.

 

Fonte: iHouse G1 logopet (1) Home IG  Massa Cinzenta  Smart Lux 

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