Novo projeto de asa de aviões reduz o consumo de combustível em até 50%
Os engenheiros da NASA e da Boeing projetaram uma asa que irá reduzir as emissões de gás carbônicos e o consumo de combustível em até 50%.
Asas foram criadas para sustentar uma aeronave, no entanto, elas também somam pesos. Quanto mais peso, mais combustível e dinheiro são usados, a fim de manter a aeronave no ar. Uma proporção ideal deve ser atendida para satisfazer tanto a redução de peso quanto a sustentação para criar um design eficiente, no quesito economia de combustível. As tecnologias atuais estão melhorando o design da asa através da incorporação de material leve, incluindo ligas de titânio e fibra de carbono.
Agora, um avanço revolucionário foi feito através do esforço conjunto entre a NASA e a Boeing.
A equipe de engenheiros designada para orquestrar o desenho das novas asas reduziu significativamente o peso através da concepção de estruturas incrivelmente leves. Geralmente, asas super leves podem reduzir a durabilidade da aeronave e comprometer a integridade estrutural das asas durante o voo. As asas devem ser capazes de suportar o peso da fuselagem incluindo o peso das asas. Então como é que os engenheiros construíram uma estrutura tão leve com os mesmos materiais, sem comprometer a resistência?
Surpreendentemente para realizar a façanha, técnicas rudimentares foram implementadas. Voltando para os fundamentos da engenharia, naturalmente, triângulos formam as estruturas mais fortes. Fazendo uso deste conceito, treliças diagonais aerodinâmicas foram introduzidas para produzir muita das tensões vividas pelas asas. Ao fazer isso, a redução de peso fará com que a eficiência aumente em até 50% em relação às aeronaves com asas tradicionais.
Enquanto treliças são usadas por muitos anos, NASA e a Boeing têm refinado significativamente a aerodinâmica para acomodar aviões de maiores dimensões que podem agora aproveitar as reduções do uso de combustível.
O peso de uma asa do Boeing 747 é de 43.090 kg , somando as duas o total é de quase 90.000 kg . Considerando a aeronave inteira que pesa 184.567 kg , até mesmo uma ligeira porcentagem na redução de peso nas asas podem se traduzir em ganhos incríveis de eficiência.
Enquanto o modelo atual está provando ser um avanço na aviação, quantidade significante de testes devem ser realizados para determinar se as reduções de peso podem suportar dezenas de milhares de libras de empuxo exercida sobre eles. No entanto, se verificar que o conceito é viável, o mercado de aviação poderá ver uma enorme reformulação para aproveitar a incrível economia.
Fonte: EngenhariaÉ