Nos bastidores do planejamento energético

Maurício Tolmasquim é um dos personagens chave na estratégia do governo Lula para o setor energético. Em entrevista à Smart   E-nergy, o presidente da EPE afirma que não há motivos para se preocupar com o financiamento dos projetos previstos no Plano Decenal – algo próximo de R$ 1 trilhão, pois 70% desse valor dizem respeito ao setor de petróleo e gás, que está se capitalizando, e os resultados dos leilões demonstram que os outros 30% também não serão problema. “O setor elétrico tem bons retornos e é muito atraente”, afirma.

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE), entidade vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), foi responsável pela elaboração do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2019), um estudo que indica os rumos que o mercado de energia deve tomar até 2019. O longo trabalho prevê o aumento na produção de petróleo e gás natural, decorrente do pré-sal, mas também abre mais espaço paras as energias renováveis e complementares.

No escritório da EPE no Rio de Janeiro e com vista privilegiada para o Pão de Açúcar, Maurício Tolmasquim atendeu a reportagem da Smart E-nergy e defendeu com muita segurança as indicações do PDE 2019, ressaltando que as próximas licenças ambientais para usinas hidrelétricas serão mais fáceis daqui para frente e que o governo está preparado para se antecipar às necessidades de energia em todo o País. Sobre os apagões, Tolmasquim aponta que foram tomadas medidas para evitar novos incidentes, embora “nada seja infalível, porque tem um limite econômico de redundâncias. Chega numa hora que o custo é tão caro, que você tem que assumir o risco”.

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Fonte: EPE