Gerenciamento contínuo de exposição a ameaças (CTEM)

Gerenciamento contínuo de exposição a ameaças (CTEM)

Introdução

A evolução tecnológica global oferece diversas soluções para o nosso dia a dia, mas também pode ser empregada para fins prejudiciais. Os golpes através da internet vêm sendo cada vez mais sofisticados. Fazendo com que tecnologias como o gerenciamento contínuo de exposição a ameaças seja necessário. Neste texto, exploraremos como funciona e para que serve esse serviço essencial, oferecido por empresas de tecnologia como a IBM e a Netconn.

  • Objetivo e vantagens

O CTEM foi desenvolvido para suprir a necessidade de vigilância constante sobre sites e empresas que podem ser alvos de ataques cibernéticos a qualquer momento. Ele atua como uma torre de vigilância, realizando varreduras contínuas e garantindo a segurança dos sistemas. Essa abordagem tem ganhado destaque por permitir uma proteção proativa, antecipando-se aos ataques antes que eles ocorram. O CTEM é especialmente voltado para a detecção e resposta a malwares (vírus), ameaças persistentes avançadas e ataques distribuídos de negação de serviço.

  • Como funciona . 

O processo de Gerenciamento Contínuo de Exposição a Ameaças (CTEM) é dividido em cinco etapas principais, que podem ocorrer de maneira cíclica. A primeira etapa, conhecida como Escopo ou Mapeamento, consiste em identificar e analisar as áreas mais críticas da empresa que podem ser vulneráveis a ataques externos, avaliando o nível de gravidade associado a cada uma. Nesta fase, todas as áreas da empresa colaboram com a equipe de segurança para identificar os principais ativos da organização e determinar suas prioridades. Após a definição das prioridades, inicia-se a Varredura Detalhada, onde toda a infraestrutura da empresa, incluindo sites, redes e configurações, é cuidadosamente analisada. O objetivo é identificar erros e vulnerabilidades nos sistemas. Com base nos dados obtidos, as três fases seguintes — Priorização, Validação e Mobilização — podem ocorrer simultaneamente:

  1. Priorização: Avalia-se a importância de cada falha identificada e a probabilidade de que essas falhas sejam exploradas por atacantes. Essa avaliação ajuda a definir quais vulnerabilidades devem ser tratadas com mais urgência.
  2. Validação: Realiza-se a validação das falhas identificadas por meio de simulações. Testa-se a eficácia dos controles de segurança explorando as vulnerabilidades e analisando a possibilidade de sucesso dos ataques simulados.
  3. Mobilização: Com todos os dados reunidos e analisados, a fase final envolve a correção e a implementação das melhorias necessárias. As equipes seguem um plano de ação detalhado para corrigir as falhas identificadas e aprimorar a segurança. São estabelecidos padrões e fluxos de trabalho com a gestão para garantir que as melhorias sejam eficazmente implementadas e mantidas.

Esse processo cíclico e contínuo assegura que a organização esteja sempre preparada para enfrentar novas ameaças e minimizar riscos, mantendo uma postura de segurança robusta e adaptável.

  • Conclusão 

Em um cenário de ameaças cibernéticas cada vez mais sofisticadas, o Gerenciamento Contínuo de Exposição a Ameaças se revela uma abordagem essencial para proteger as organizações contra ataques. Através de um processo cíclico e meticuloso que inclui o mapeamento, a varredura detalhada, a priorização, a validação e a mobilização, as empresas podem identificar e corrigir vulnerabilidades de forma proativa.

Isabella Costa