Risco de faltar energia no Sudeste e Centro-Oeste cai para 1,2%

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O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) reduziu nesta quarta-feira (8) o risco de faltar energia em 2015 de 2,4% para 1,2% nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, mesmo com chuvas abaixo da média no mês de junho. Na região Nordeste, o índice permanece zero.
Em nota, o CMSE informou que o sistema elétrico está “estruturalmente equilibrado, devido à capacidade de geração e transmissão instalada no país”.

A nota também informa que “além das análises apresentadas, outras avaliações de desempenho do sistema, utilizando-se o valor esperado das afluências e anos semelhantes de afluências obtidas do histórico, não indicam, no momento, insuficiência de suprimento energético neste ano”.

Racionamento 
Os reservatórios das hidrelétricas instaladas no Sudeste e Centro-Oeste vêm sofrendo, desde o final de 2012, queda acentuada no volume de água devido à falta de chuvas. Como as duas regiões respondem por cerca de 70% da capacidade do país de gerar energia, essa situação elevou os temores de que o país possa passar por um novo racionamento.

No final de 2014, o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, disse que o racionamento seria evitado se os reservatórios nas duas regiões chegassem ao final de abril, quando termina o chamado período úmido (de chuvas mais intensas), com armazenamento médio entre 30% e 35%. Atualmente, o índice está em 36,41%.

Para poupar água das hidrelétricas, o país mantém funcionando, desde o final de 2012, todas as termelétricas disponíveis. Essas usinas, que geram energia por meio da queima de combustíveis como óleo e gás, atendem hoje cerca de 20% de demanda do país.

Fomte: G1 Logo Pet 2

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