Energia solar cresce e ultrapassa nuclear.

Crescimento da Energia Solar a leva para a sétima posição do ranking de fonte elétrica do país.  Anteriormente, a posição era ocupada pela energia nuclear.

Uma notícia que com certeza, será comemorada pelos ambientalistas brasileiros. Afinal, a fonte de energia solar fotovoltaica ultrapassou os 2 mil megawatts (MW) e superou a fonte nuclear no país.
A Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica) acabou de divulgar que a fonte alcançou 2.056 MW de potência instalada e tomou o lugar da energia nuclear, que com os 1.990 MW das usinas de Angra 1 e 2, ocupava o sétimo lugar na matriz energética brasileira.

A Matriz Energética Brasileira

A liderança incontestável da Matriz Energética Brasileira é do setor hidrelétrica (104.343 MW). Em seguida, vem biomassa (14.768 MW), eólica (14.738 MW), gás natural (13.369 MW), carvão (3.252 MW) e do petróleo (8.867 MW).
Na sétima posição, agora vem a Solar (2.056 MW) que representa o equivalente a 1,2% de todo o parque gerador brasileiro, exatamente á frente da Nuclear que com 1.990 MW passou para a oitava posição.

O presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia declarou que o Brasil possui atualmente 73 usinas de geração centralizada de energia solar fotovoltaica, contratadas por meio de leilões realizados pelo governo federal.

De acordo com o presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia, “Desde o primeiro leilão federal realizado em 2014, o setor solar fotovoltaico trouxe ao Brasil mais de R$ 10 bilhões em novos investimentos privados e dezenas de milhares de empregos locais de qualidade”, hoje o Brasil possui atualmente 73 usinas de geração centralizada de energia solar fotovoltaica, contratadas por meio de leilões realizados pelo governo federal.

Segundo o executivo, a fonte está preparada para contribuir para a expansão renovável da matriz elétrica de baixo custo.

Para o presidente do conselho de administração da Absolar, Ronaldo Koloszuk, as vantagens da fonte solar são a redução das perdas na rede nacional, a possibilidade de postergação de investimentos em transmissão e distribuição e o alívio que a mesma dará ao sistema elétrico nos horários de pico, entre outras.

A fonte foi viabilizada em leilões pela primeira vez no leilão A-5 realizado em 2014, quando houve uma forte e disputa no certame. Na ocasião, seu preço médio ficou em R$ 215/ MWh. No último leilão que participou, o A-4 de 2018, o preço caiu para R$ 118,07/ MWh, mais competitiva que os preços das usinas hídricas e de biomassa, de R$ 198,12/ MWh e R$ 198,94/ MWh, respectivamente.

Estão previstos para acontecer até 2021, seis leilões que foram anunciados recentemente pelo governo federal, ou seja, o setor tem enorme potencial de crescimento, portanto espera-se um verdadeiro sucesso nestas rodadas de licitações.

Fontes: NhsSolar, Atacado Solar e Valor