Brasileiro cria gerador mecânico de energia limpa que compete com turbinas eólicas
A experiência com projetos de energia eólica e solar impulsionou a vontade que Gerdian Correia dos Santos tinha de empreender. Ele é desenvolvedor de projetos afiliado à Associação Nacional dos Inventores (ANI) e, após muito estudo, adquiriu expertise para criar o “gerador mecânico de energia limpa”.
Ele enfatiza que quis inovar no ramo de energia sustentável: “Vendo e vivendo a situação de projetar nessa área, com tantas informações no meu dia a dia, comecei a estudar uma forma nova de produzir energia limpa com outra força diferente das que já existem”, conta Santos.
O design do tal gerador se assemelha a uma turbina solar. Ele tem três hélices que funcionam em sentido horário e cada uma é movida a um nível de força, um dos diferenciais da invenção. No interior das hélices, existem trilhos que trabalham como elevadores de peso e, segundo Gerdian, “fazem toda diferença, criando um movimento mecânico harmônico. No momento certo, os pesos giram as hélices dando tração ao gerador”. Após esse mecanismo garantimos uma energia 100% limpa.
Outra vantagem perante os outros maquinários de energia renovável é sua flexibilidade de instalação. Por exemplo, não é preciso que os geradores mecânicos sejam colocados em áreas elevadas, podendo estar em locais com baixa altitude, sem problemas.
Esse projeto dispensa redes de transmissão, pois oferece a possibilidade de ser construído próximo de uma subestação. Sendo assim, o parque de energia limpa pode ser construído na beira de estradas, por exemplo, reduzindo em bilhões o custo do projeto.
Vale lembrar que esse último fator também é diferente das turbinas eólicas, que necessitam das redes de transmissão para fazer o escoamento da energia.
A criação de Gerdian já foi registrada junto ao INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial). Atualmente, o profissional busca incentivo financeiro para produzir e comercializar o seu produto. Ele está aberto a diversos tipos de negociação, podendo vender ou licenciar a patente ou, quem sabe, formar uma sociedade.
Você investiria nesse projeto se fosse o administrador de sua cidade? Conte-nos o que achou!
Fonte: Blog da Engenharia