Complexo eólico Areia Branca dá largada nas operações da Voltalia no país

Com investimentos de R$ 400 milhões, empresa será uma das maiores geradoras eólicas do Rio Grande do Norte

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Sete anos após ter se instalado no país, a Voltalia coloca em operação nesta sexta-feira, 21 de novembro, o parque eólico Areia Branca, seu primeiro ativo no país. Localizada na cidade de mesmo nome, no Rio Grande do Norte, ele tem potência de 90 MW e demandou investimentos de R$ 400 milhões. De acordo com Robert Klein, diretor-geral da empresa, o parque significa uma nova fase para a empresa que começa a ver as suas usinas entrando em operação. “Viramos uma página. Depois de sete anos de muito trabalho é a concretização”, afirma. A energia do parque é suficiente para abastecer uma cidade de cerca de 180 mil habitantes.

O complexo é formado pelas usinas Carcará 1, Carcará 2 e Terral, cada um com 30 MW de capacidade. Os trinta aerogeradores de cada parque foram fabricados pela Acciona. Com previsão de início de operação para o ano que vem, a Voltalia antecipou a operação do parque em um ano. “Isso já fazia parte do projeto, foi o que nos fez ganhar”, diz Klein. Carcará 2 já opera, Terral começa no fim do ano e Carcará 1 entra em janeiro do ano que vem. A obra gerou cerca de 700 empregos diretos para a região. Areia Banca é formado por um parque do leilão de reserva de 2011 e outros dois do leilão A-5 do mesmo ano.

A empresa, que tem origens na Guiana Francesa, tem em construção o projeto de VamCruz, quatro parques vencidos em parceria com a Chesf e a Encalso na cidade de Serra do Mel, que totalizam 93 MW de potência instalada. Ela tem ainda em construção o parque de São Miguel do Gostoso, em parceria com a Copel, que totaliza 108 MW. Esses parques também terão a Acciona como fornecedora, mas dependem de conexão ao sistema, que ainda não está pronta. Em 2013, a empresa venceu sozinha no leilão A-5 o projeto de Vila Pará. Com todos os projetos em construção, a empresa vai chegar a cerca de R$ 1,6 bilhão em investimentos, com uma capacidade de 400 MW. “Hoje talvez sejamos um dos maiores investidores do estado”, avisa. A empresa ainda negocia com fabricantes quem vai fornecer os aerogeradores dos parques vendidos no leilão de 2013.

Mesmo com o valor expressivo de projetos em construção e recursos dispendidos, o executivo da Voltalia lembra que o objetivo de empresa não é o de figurar a qualquer custo entre os principais players do mercado, mas sim o de fazer bons projetos sustentáveis. “Não temos a ambição de sermos os primeiros do Brasil, mas queremos fazer bem todos os nossos projetos, dando benefício para as comunidades locais e os acionistas”, conclui.

Fonte: Canal da Energia

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