Asteroide pode colidir com a terra a qualquer momento, segundo a Nasa.

Na quarta-feira (29/04) o asteroide “1998 OR2”, de diâmetro de 2 km, passou a uma distância de 6,2 milhões de km da Terra e a uma velocidade superior a 31 mil km/h.

Apesar de que a Agência Espacial adverte que isto não elimina as hipóteses, que futuramente, a terra possa sofrer por estar na rota de colisão de algum outro asteroide. Aliás, a NASA cataloga 30 destes asteroides semanalmente, o “1998 OR2” por exemplo já estava sendo observado a 20 anos.

Perigo Futuro?  

“Como resultado, avaliamos sua trajetória com muita precisão e podemos dizer com segurança que este asteroide não tem chance de causar impacto nos próximos 200 anos”, diz a Nasa.

Segundo a agência espacial, a próxima aproximação ocorrerá em 2079 e o tornará muito mais próximo: cerca de 4 vezes a distância da Terra à Lua.

Apesar do asteroide não provocar perigo iminente, a corporação espacial não mede esforços para estudar e identificar novos objetos espaciais, a fim de estudar as probabilidades de choque destes com a terra.

Importância do monitoramento

Todos os dias pequenos meteoritos colidem com a atmosfera, mas devido ao seu volume muito reduzido eles se desintegram antes de chegar na superfície.

O centro de estudos de objetos próximos à terra no sul da Califórnia e o centro de operações da NASA  fazem a computação de dados orbitais altamente precisos para milhares de asteroides e cometas.

“O asteroide 1998 é classificado como ‘potencialmente perigoso’ porque, ao longo de um milênio, qualquer pequena variação em sua órbita pode criar mais perigo para a Terra do que representa agora”, explicou a agência espacial em um comunicado.

Por isso, é importante para os astrônomos rastrear o asteroide durante sua aproximação à Terra

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Por: Davi Abrantes