Dia das Mulheres: 5 mulheres que fizeram a diferença na engenharia

“Não há demanda por mulheres na engenharia, assim como existe para mulheres na medicina; mas há sempre uma demanda para qualquer um que pode fazer um bom trabalho” – Edith Clarke

Apesar dos avanços, a área de engenharia ainda tem muito a melhorar na questão da desigualdade entre homens e mulheres. Vamos listar aqui 5 figuras femininas históricas que fizeram a diferença graças às suas genialidades e feitos extraordinários na engenharia.

Emily Roebling

Emily Roebling foi uma grande colaboradora de um dos maiores projetos de engenharia na história americana. Quando seu marido ficou doente em 1872, ela o sucedeu como engenheira-chefe durante a construção da ponte do Brooklyn, concluída em 1883. Primeira mulher a ser líder, alguns ainda se referem a ela como  um exemplo de pioneirismo e independência. Ela não apenas desempenhou um papel fundamental na ligação de Manhattan para o Brooklyn, como também abriu novos caminhos para outras mulheres no caminho para a igualdade.

Hedy Lamarr

Glamourosa atriz de Hollywood, Hedy Lamarr fez contribuições significativas em engenharia para redes sem fio que conhecemos hoje. Ela era uma famosa atriz de cinema da década de 1930, mas sendo bela e talentosa não foi o suficiente para ela, ela também era extremamente inteligente. Além de todas as suas realizações na indústria do cinema, Hedy inventou um sistema de comunicações de controle remoto para os militares dos EUA durante a Segunda Guerra Mundial.  A Teoria de Lamarr serve essencialmente como base para a moderna tecnologia de comunicação que temos hoje, tais como Bluetooth e conexões de rede Wi-Fi.

Edith Clarke

Em 1918, Edith Clarke tornou-se a primeira mulher a receber o diploma de engenharia elétrica do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, MIT. Suas invenções fez uma grande diferença na história da engenharia elétrica, como a Clarke Calculator – um dispositivo usado para resolver problemas de linha de transmissão de energia elétrica. Trabalhou 2 anos para a General Electric. Em 1947, ela se tornou professora de engenharia elétrica na Universidade do Texas, fazendo dela a primeira professora de engenharia elétrica nos Estados Unidos.

Martha J. Coston

Aos 21 anos, Martha Coston encontrou-se viúva com quatro filhos para criar. O marido dela, um ex-cientista naval morreu deixando para trás apenas um esboço para chamas de pirotecnia em seu diário. Martha decidiu desenvolver a ideia que iria permitir que os navios se comunicassem a noite. Coston vendeu o sistema de sinalização para a Marinha dos EUA , e esse sistema ajudou a salvar vidas e ganhar muitas batalhas, que eventualmente, levou os governos da França, Itália, Dinamarca, Holanda e Haiti a adotá-lo também.

Stephanie Kwolek

Enquanto trabalhava para a DuPont em 1960, Kwolek inventou o Kevlar, uma fibra ultra-forte e extremamente leve que ela chamou de “uma descoberta acidental.” Ela estava à procura de um material que poderia ser utilizado no reforço de pneus de automóveis, o que seria mais leve e mais eficiente que o metal. O polímero líquido cristalino que ela criou tornou-se o Kevlar, que é cinco vezes mais forte que o aço, extremamente leves, e amplamente utilizado hoje em dia em coletes à prova de balas e roupas esportivas, mas também em pneus para resistir a perfurações. Ela recebeu a National Medal of Technology em 1996 por suas realizações como uma cientista de pesquisa e foi nomeada para o National Women’s Hall of Fame em 2003. A American Chemical Society concedeu-lhe a Medalha Perkin em 1997.

 

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Fonte: Engenharia É

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