Com o avanço de diversas áreas como microeletrônica, comunicação e sensoriamento, torna-se cada vez mais comum no nosso cotidiano a utilização de dispositivos inteligentes e consequentemente o termo Internet of Things (IoT).
MAS O QUE É INTERNET OF THINGS?
Internet of Things é um termo criado por Kevin Ashton, um pioneiro tecnológico britânico, em setembro de 1999. Kevin gerou um sistema de sensores, conectando o mundo físico à Internet, enquanto trabalhava em identificação por radiofrequência.
O conceito de IoT é o de uma grande rede de dispositivos conectados. É uma tecnologia que permite que objetos físicos se conectem, armazenem dados e desempenhem funções dos mais diversos tipos. Na prática, trata-se de transformar coisas e objetos comuns em objetos inteligentes.
Quando se fala em IoT, pensamos logo em smart home de fato faz sentido. O conceito de IoT engloba equipamentos que antes não eram feitos para utilização online, como é o caso de geladeiras, lâmpadas, relógios, aspiradores e diversos outros. Computadores e smartphones não se encaixam nesse conceito. Com o avanço da nanotecnologia, os dispositivos – que se tornam cada vez menores – podem ter mais funções.
COMO FUNCIONA?
É necessário um sistema de identificação eficiente, a partir disso, os aparelhos podem ser interligados e os dados de cada um deles arquivados. A identificação por radiofrequência (RFID), a near-field communication NFC (ou CCP), a Message Queuing Telemetry Transport MQTT ou o Bluetooth são exemplos de sistemas de identificação que podem ser utilizados. Assim, permite-se a criação de um banco de dados, e através de vários métodos sensoriais que variam de objeto para objeto, as informações podem ser lidas, enviadas, armazenadas e ações podem ser realizadas de acordo com as informações recebidas.
Os benefícios da IoT são diversos e, segundo especialistas, sua adoção é inevitável. No cotidiano notamos mais agilidade nas tarefas e eficiência nas funções, além de uma maior automação e facilidade de monitoramento. Mas os benefícios vão muito além, a IoT nas empresas fornece, além de uma melhor experiência para os clientes por permitir a coleta de dados mais relevantes, redução de custos e tempo de inatividade, ganhos de eficiência e produtividade, assim como novos modelos de negócios.
Entretanto, algumas questões em relação a segurança e privacidade devem ser levadas em consideração. Todos os dispositivos IoT possuem endereço de IP e, dessa forma, estão suscetíveis a ataques de hackers. Os riscos vão de facilitar o acesso não autorizado e uso indevido de informações pessoais a facilitar os ataques a outros sistemas conectados, podendo trazer riscos até para a segurança da infraestrutura de cidades.
Seja como for, a IoT está cada vez mais presente e estima-se que em 2025 teremos mais de 100 bilhões de objetos interligados à ela.
Texto por: Theo Paschôa