Consumo médio de março recua 3,2%

size_590_BX236_044E_9   A geração e o consumo de energia apresentaram queda nas três primeiras semanas de março. O dado consta do relatório InfoMercado Semanal da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, divulgado na última quinta-feira, 19 de março.    As retrações ficaram em 1,06% e em 1,69%, respectivamente, na comparação com o mesmo período do ano passado. Desconsiderando o efeito do carnaval que foi justamente nesse período em 2014 a queda se acentuou e alcançou 3,2%.

A geração hidráulica realizada por usinas com capacidade instalada acima de 30 MW apresentou queda na participação da geração de 70,7% do total em março de 2014 para 68,87% neste ano. As PCHs, permaneceram com participação em cerca de 4%, a fonte térmica aumentou de 23,92% para 24,39% do total gerado e a eólica avançou de 1,19% para 2,66%, nessa mesma base de comparação.

   O maior responsável pela retração da demanda ficou com o ACL que passou de 25,51% de representatividade da demanda para 24,3% nesses dias de março. Com isso o ACR passou de 74,49% para 75,7%. Contudo, ambos apresentaram retração do consumo, no caso do ambiente regulado ficou quase estável com variação negativa de 0,09% e no mercado livre a queda alcançou 6,78%.
O fator de ajuste do MRE para a terceira semana do mês ficou em 78,79%, levando a um impacto de R$ 782,5 milhões, o maior valor dentro desse período, já que na primeira semana ficou com 82,87% e R$ 541,7 milhões e em 81,68% na segunda semana gerando um impacto estimado de R$ 670,8 milhões.
   Dentre as fontes de geração hidráulica as usinas acima de 30 MW no regime de cotas registrou uma geração 26,87% menor na comparação entre os dias 1º e 17 de março deste ano ante o de 2014. Com isso a representatividade dessas usinas passou de 10,81% do total gerado para 8,2%. As UHEs que não operam nesse regime ficaram com um volume produzido 0,61% menor, representando 86,2% do total gerado por meio dessa fonte.
   Dentre as térmicas a maior fonte continua sendo a gás que foi a responsável por 50,07% da energia térmica brasileira, porém, foi registrada uma queda de 0,33% em volume produzido. Por sua vez, as usinas movidas a óleo apresentaram o maior crescimento, 19,38% a mais na base de comparação e representaram 16,73% da energia térmica nacional nesse período.
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